Aterro de Jardim Gramacho pode ser visto da janela dos aviões que chegam ao Galeão
Lixão de Gramacho ou Lixão de Jardim Gramacho? Aterro Sanitário ou Aterro Controlado?
É impressionante a confusão da imprensa com um só lugar. O domingo, dia 3 de junho de 2012, marcou o fechamento do maior aterro controlado da América Latina, o de Jardim Gramacho, em Duque de Caxias-RJ.
TVs, rádios, jornais e sites chamando de Lixão e Aterro Sanitário o que na verdade é um Aterro Controlado. E de Gramacho um bairro que se chama Jardim Gramacho (para quem não sabe, são bairros diferentes).
A título de comparação, seria como chamar Barra da Tijuca, de Tijuca; Vila da Penha, de Penha; Mato Grosso do Sul, de Mato Grosso. Mas como se trata da Baixada Fluminense e de Duque de Caxias, a imprensa não faz o menor esforço para corrigir o erro de informação.
A Estação de Gramacho fica a 7,2km do Aterro de Jardim Gramacho (de carro)
O outro erro é chamar o “Aterro Controlado de Jardim Gramacho” de Lixão ou Aterro Sanitário.
Lixão é um local em que o lixo é jogado sem nenhum cuidado, algo que acontecia em Jardim Gramacho.
Aterro Sanitário é um local criado para receber o lixo, com solo protegido para evitar contaminação, queima do gás metano e tratamento do chorume, só para citar alguns cuidados.
Já Aterro Controlado é um ex-Lixão que passou a receber medidas de preservação como a de um Aterro Sanitário. E é este exatamente o caso de Jardim Gramacho.
Estou em Salvador para participar do 3° BlogProg – Encontro Nacional dos Blogueiros.
Gentes de todas as partes do Brasil (e do mundo) trocam experiências de perseguição política, ideias e casos de sucesso na área.
Uma das grandes preocupações do BlogProg é a defesa jurídica dos blogueiros, que sofrem processos de políticos denunciados nos blogs.
Acompanhe tudo ao vivo pela TVT (TV dos Trabalhadores).
Programação final do III BlogProg
25 de maio, sexta-feira
15 horas – Reunião da comissão nacional organizadora;
17 horas – Início do credenciamento
18 horas – Abertura do III BlogProg e ato político em defesa da blogosfera e da liberdade de expressão;
19 horas – Debate: Nas redes e nas ruas pela democratização da comunicação
– Franklin Martins – ex-ministro da Secretaria de Comunicação do governo Lula;
– Emiliano José – Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e Direito à Comunicação (Frentecom);
– Rosane Bertotti – coordenadora do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC);
– Robinson Almeida – secretário de Comunicação Social do Governo da Bahia;
– Barbara Lopes – Blogueiras feministas;
26 de maio, sábado
9 horas – Em defesa da blogosfera e da liberdade expressão: – Paulo Henrique Amorim (SP); – Lucio Flavio Pinto (PA); – Emílio Gusmão (BA); – Esmael Moraes (PR); 11 horas – Mídia e blogosfera: experiências internacionais: – Ignácio Ramonet (Le Monde Diplomatique – França); – Andres Thomas Conteris (Democracy Now e Ocuppy Wall Street – EUA); – Osvaldo Leon (Agência Latinoamericana de Informação – Equador); – Iroel Sanchez (Blog La Pupila Insomne – Cuba);
14h30 – Mesas autogestionadas simultâneas
1- A batalha pelo marco civil da internet (responsável: Renata Mielli) – João Arruda (deputado federal do PMDB/PR e presidente da comissão que analisa o projeto); – Jandira Feghali (deputada federal do PCdoB/RJ e integrante da comissão) – Sérgio Amadeu (integrante do Comitê Gestor da Internet); – Renata Mielli (diretora do Centro de Estudos Barão de Itararé);
2- Estado laico, religião e diversidade na mídia (responsável: Daniel Dantas Lemos): – Pastor Marcos Dornel; – Jean Wyllys – deputado federal do PSOL/RJ;
– Pastor Marcos Monteiro;
3- Direito de resposta e o novo marco regulatório. (Responsável: Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação)
4- Cobertura política sem sexismo (responsável: blogueiras feministas);
– Bárbara Lopes;
– Marília Moschkovich;
– Maíra Kubik Mano;
– Tâmara Freire;
5- Liberdade de expressão e direitos humanos (responsável: Tiago Aguiar);
– Adriana Amorim;
– Marcelo Barreto;
– Tiago Aguiar
* Exibição do documentário “Gente de ferro e de flor”
16h30 – Mesas autogestionadas simultâneas
6- A mídia e as eleições na Venezuela (responsável: Igor Felippe): – João Pedro Stedile (coordenação do MST); – Maximilien Arvelaiz (embaixador da Venezuela no Brasil); – Fernando Moraes (Jornalista); – Eric Nepomuceno (Jornalista);
7- A viabilidade de um jornal diário (responsável: Sérgio Telles) – Paulo Salvador – Rede Brasil Atual; – Claudia de Abreu – (Sindipetro do Rio de Janeiro); – Vito Giannotti – Núcleo Piratininga de Comunicação;
– Paulo de Tarso (Federação dos Bancários do Espírito Santo);
8- Oficina prática de WordPress (responsável: Tatiane Pires);
9- Redes sociais e subjetividade (Responsável: Conselho Federal de Psicologia);
– Marilda Castelar (CPF);
– Roseli Goffman (CPF e FNDC).
10- Cinema autogestionado (responsável: Carlos Pronzato);
18 horas – Apresentação e debate sobre Associação de Apoio Jurídico à Blogosfera:
– Rodrigo Sérvulo e Rodrigo Vianna;
19 horas – Lançamento oficial do Blogoosfero –plataforma livre e segura para a blogosfera e redes sociais;
Responsáveis: Fundação Blogoosfero, Colivre, TIE-Brasil e Paraná Blogs;
27 de maio, domingo:
9 horas – Reuniões em grupo – troca de experiência, balanço da blogosfera e desafios futuros;
11 horas – Plenária final – aprovação da Carta de Salvador e eleição da nova comissão nacional;
14 horas – Primeira reunião da comissão nacional eleita.
Você sabe o que é Cultura Digital? Caxias está se preparando para ser uma Cidade Digital. Tem pólo do Cederj (Educação a Distância), Baixada Digital (internet gratuita), Faetec Digital, além de cursos de tecnologia, design e animação. Mas esse investimento pode ir além, integrando-se com outras políticas públicas como Saúde, Esporte, Trânsito, Segurança e Cultura.
A Cultura Digital já é forte em Caxias. São vários blogs, sites… tem até Web TV e selo/gravadora de bandas de rock da cidade. Só falta agora a prefeitura aproveitar esse potencial e investir na Cultura Digital.
Divulgação e distribuição da Cultura
A internet é um grande (em alguns casos o maior) meio para divulgação de eventos culturais e produtos como CDs, clipes e filmes. Se depender dos grandes jornais e cinemas, a arte produzida pelos artistas de Caxias não chega à população. Por isso, a Web é um caminho cada vez mais utilizado. Redes sociais, blogs e sites servem para distribuir a cultura que é feita aqui em Caxias, mas que poucos conhecem.
Feito a várias mãos
As novas tecnologias permitem também que algo seja feito de forma colaborativa, ou seja, a várias (muitas) mãos. Essa é uma possibilidade maravilhosa, já que permite que toda diversidade cultural esteja presente em um único produto. E não falo “produto cultural” apenas como algo vendável, mas sim como algo feito por seres humanos.
História viva da cidade
As ações de cultura digital também ajudam a manter viva a história da cidade, já que tudo fica documentado na rede mundial de computadores. É um grande serviço de utilidade pública que deve ser mais valorizado pela prefeitura da cidade, porque essas ações, mesmo que voluntárias, ajudam a melhorar a imagem de Caxias, atraindo investimentos, turistas e novos moradores.
Preparando o caxiense do futuro
Vários países do mundo estão investindo forte em Cultura Digital para preparar a geração do futuro. Não importa a formação acadêmica, todos estarão conectados, produzindo conteúdo e compartilhando conhecimento. Caxias deve se preparar para essa realidade próxima. Tem tudo para estar à frente deste processo.
No sábado, 21 de abril de 2012, eu e mais 5 blogueiros e ativistas da cultura digital testamos o Baixada Digital, projeto do Governo do Estado do Rio de Janeiro que leva internet gratuita para algumas cidades da Baixada Fluminense.
Os testes mostraram uma ótima velocidade (entre 300 kbps e 4 Mbps), mas muita desinformação sobre o serviço.
Fomos acompanhados pelo coordenador do programa, Emerson Lacerda Alencar. Durante a visita, conversamos com o secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Alexandre Cardoso, que ouviu elogios, reclamações, sugestões e se comprometeu a marcar uma reunião para organizar as propostas.
Locais dos testes:
Praça Roberto da Silveira (25 de Agosto) Estação de trem da Supervia de Duque de Caxias (Forró na Feira) Praça Humaitá (25 de Agosto) Praça da rua Mariz de Barros (25 de Agosto) Praça da Rua Dois (Jardim Primavera) Bom Retiro Praça da estação de Imbariê Praça de Parada Angélica
Mangueirinha*
* Decidi fazer por conta própria este teste para conferir a recepção em uma antena residencial e para verificar se o serviço estava funcionando também nos locais que ficaram de fora da visita com a equipe do Baixada Digital.
Visitamos oito locais nos três primeiros distritos de Duque de Caxias e a velocidade variou entre 300 kbps e 4 Mbps, ou seja, uma conexão maior do que a que tenho em casa, pagando uma fortuna para minha operadora de telefonia. Nos bairros mais afastados do centro, a velocidade era maior, muito possivelmente pelo fato da população não conhecer o projeto (= pouca gente conectada)
– Conectar pelo celular e em casa
O Baixada Digital possibilita a recepção da internet em computadores fixos, em casa, e também em smartphones, celulares e notebooks. Só que as antenas são diferentes. Por isso, antes de tentar conectar, informe-se pelo email estadodogital@faetec.rj.gov.br ou pelo telefone 2332-4085.
Antena para recepção residencial do Baixada Digital
– Desinformação sobre o Baixada Digital
Durante a visita, verificamos que pouca gente sabia que havia internet nos locais visitados e outros achavam que existia antena próxima de casa, mas não havia. Além disto, o fato de o site do projeto (www.baixadadigitalrj.com.br) estar fora do ar causa muita confusão, pois ninguém sabe direito onde estão as antenas. A coordenação do Baixada Digital disse que está reformulando o site e que voltará ao ar em breve.
– Não compre a antena antes de um teste
Em alguns locais, a antena ainda está em fase de testes e não conecta. Já em outros, tem gente que cria um sinal com o mesmo nome para confundir as pessoas. Por isso, não compre uma antena sem antes ter certeza de que a internet está funcionando onde mora. Mande um email para estadodogital@faetec.rj.gov.br ou ligue 2332-4085.
– Baixada Digital tem objetivo educativo
O Baixada Digital é um serviço com fins educativos, ou seja, a prioridade é para acesso de educação a distância e serviços públicos em geral, mas também permite ver vídeos, fotos e ouvir áudios. Algumas funções, como programas P2P (tipo Emule), são bloqueados para a maioria não ser prejudicada.
– Ampliação da internet gratuita e integração com outros projetos
Ainda está no começo o Baixada Digital. Mas sua ampliação e consolidação abre a possibilidade de tornar Duque de Caxias uma cidade digital, ao se integrar a política pública de internet gratuita com outras, o chamado governo eletrônico (e-gov). Esperamos que o Baixada Digital corrija seus problemas, se amplie e se torne referência internacional, entendendo a internet como algo essencial ao progresso de um povo.
– Alguns dados técnicos do Baixada Digital
1 – O Baixada Digital está presente em quatro municípios: Duque de Caxias, São João de Meriti, Mesquita, Belford Roxo e parte de Nova Iguaçu.
2 – São 450 Mbps divididos em 3 links de 150 Mbps cada.
3 – A internet é da RedeRio, uma rede que interliga as instituições educacionais do Rio.
4 – Três pessoas cuidam do projeto.
5 – A média de acessos para cada antena é de 60 a 65 simultâneos
6 – Cada antena, com 4 transmissores (12 volts cada), consome 10 reais por mês, em média.
7 – Cada antena possui conexão máxima de 64 Mbps.
8 – O Data center (central técnica) funciona na Faetec de Quintino (não apenas do Baixada Digital, mas de todos os projetos de internet gratuita do Governo do Estado em comunidades e na orla)
9 – Alcance da transmissão nas praças é de 250 metros, com antena de recepção passa para 1km.
10 – As antenas das praças transmitem direto para celulares, smartphones e notebooks com possuem a tecnologia Wi-Fi. A média é de 16 a 20 usuários. O pico acontece de noite e na saída dos colégios, com 40 pessoas usando o Baixada Digital ao mesmo tempo.
– Novidades futuras
1 – Vão colocar autenticação dos usuários para impedir revenda de internet. Os internautas terão que se cadastrar no site da Faetec para terem acesso ao Baixada Digital.
2 – Pensam em limitar a conexão a 400 kbps, para que mais pessoas possam acessar a internet.
3 – Querem integrar o Baixada Digital com serviços como educação a distância, trânsito, entre outros.
– Mitos e verdades
1 – A antena da TV Globo em Petrópolis não transmite para as casas. O que ela faz é distribuir o sinal para outras antenas do Baixada Digital em Imbariê. Estas últimas sim que vão levar a internet para a população.
2- O Baixada Digital ainda não atende toda a Baixada, nem a totalidade dos municípios. Veja o mapa para conferir se há sinal no local onde está.
3 – Apenas a operadora Claro oferece suas torres de celular para transmissão do sinal de internet do Baixada Digital.
4 – Muita chuva e madeira (árvores) interferem no sinal.
TESTES:
.
Praça Roberto da Silveira
(25 de Agosto)
Antena da Unigranrio vista da Praça Roberto da Silveira no bairro 25 de Agosto
Da praça Roberto da Silveira, no Bairro 25 de Agosto, dá para ver a antena do Baixada Digital no alto do shopping da Unigranrio, atrás do Museu Ciência e Vida. O sinal aparace, mas a internet não conecta. Ainda está em fase de testes. A antena da foto serve para receber 150 Mbps da UFRJ, que é distribuída para as antenas próximas, estas sim em funcionamento.
Sinal da estação de trem vem de antena no alto de prédio da Avenida Presidente Kennedy (atual Leonel Brizola)
O “Forró na Feira”, na estação de Caxias, recebe o sinal de antena no alto de prédio na Avenida Presidente Kennedy (atual Leonel Brizola). Ele atende aos usuários dos trens da Supervia. A teste verificou uma internet com velocidade de 2,5 Mbps.
Antena no sinal de trânsito na avenida Brigadeiro Lima e Silva
A avenida Brigadeiro Lima e Silva, no bairro 25 de Agosto conta com várias antenas nos semáforos. No teste realizado na altura da praça Humaitá (esquina com rua Gen. Dionísio), a conexão ficou em 1Mbps.
A antena do Bom Retiro fica no alto de um morro e só serve para recepção residencial, ou seja, é necessária uma antena específica para utilizar a internet. Como estávamos apenas com notebooks e smartphones, a conexão não foi testada.
Lá, verificamos que o aparelho de transmissão estava violado. E aparentemente, apenas o material do Baixada Digital. O equipamento da Claro, que divide o mesmo local, parecia estar intacto.
Antena da Claro utilizada pelo Baixada Digital no bairro Bom Retiro
A antena do Baixada Digital está no alto do morro da Mangueirinha. Só funciona com antena externa direcionada para a torre de transmissão. A velocidade bateu 3 Mbps. Estava a mais de 1500 metros de distância da antena.
Baixada Digital - Antena da Mangueirinha
Conclusões
– Internet é rápida. A velocidade é muito maior que a paga na região. Em alguns casos, no interior de Caxias, a internet banda larga não chega nem pelos serviços cobrados.
– Pouca gente no suporte ao usuário. Apenas duas pessoas tiram as muitas dúvidas do público, não apenas no Baixada Digital, mas de todos os projetos do tipo em todo o Estado do Rio de Janeiro.
– Pouco esclarecimento sobre localização das antenas e equipamento necessário. O site ajudaria nisto, pois a instalação requer conhecimentos técnicos mínimos.
– Uso eleitoral do Baixada Digital. O projeto entra na guerra entre os políticos locais. Quem perde é a população que não consegue usar o serviço.
Socialcast, mashups, computação em nuvem, mídias sociais e de compartilhamento: todas essas são palavras recentes no vocabulário das televisões. A radiodifusão tradicional abre espaço para as novas mídias substituindo o velho broadcast pelo socialcast.
A TV Brasil, emissora pública da EBC (Empresa Brasil de Comunicação), alia estes conceitos em seu websitewww.tvbrasil.org.br e em sua presença nas mídias sociais.
Através do publicação de todo seu material multimídia em plataformas sociais de compartilhamento, a TV Brasil tem os seguintes benefícios:
Alívio no servidor do site (vídeos ficam armazenados fora do site)
Integração com o site da TV Brasil (através de mashups)
Distribuição pelas redes sociais (o chamado socialcast)
A TV pública federal utiliza as seguintes mídias sociais como plataformas de compartilhamento de seusconteúdos:
Mashup do YouTube na seção de vídeos do site da TV Brasil
Esta opção multiplica as telas de exibição do material produzido pela TV Brasil. Se os mesmos conteúdos fossem armazenados apenas no site da emissora pública, somente os usuários que entram no endereço www.tvbrasil.org.br poderiam ter acesso a eles.
Social Cloud (cloud computing nas mídias sociais): a publicação do material multimídia na nuvem das plataformas de compartilhamento alivia o servidor de hospedagem do site, além de permitir uma difusão alternativa (que pode vir a ser a principal) para os conteúdos: o socialcast.
Socialcast é a difusão de conteúdos pelas redes sociais. Para um canal de televisão, é essencial disponibilizar seus vídeos sob demanda na Web (VoD). Isto acontece pois a radiodifusão (broadcast) é unidirecional e linear, ou seja, se alguém perde a hora de um programa, nunca mais poderá rever determinado audiovisual. Além disto, uma grade de programação é limitada: 24 horas por dia, 7 dias por semana. A Web comporta muito mais conteúdos, on demand, em qualquer lugar do mundo, já que não ficam limitadas ao alcance da antena de transmissão.
Social cloud no Flickr: fotos do site da TV Brasil são armazenadas na nuvem da mídia social
Além disto, vale ressaltar que o investimento numa plataforma de distribuição Web é infinitamentemenor do que a de uma grande infraestrutura de transmissão de TV. Ainda há duais grandes barreiras: a dificuldade de se encontrar um novo modelo de negócios que não seja pela publicidade em intervalos comerciais; e a baixa penetração da internet banda larga no Brasil.
Mas o cenário tende a mudar nos próximos anos com a implementação do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) e pelo fortalecimento do sistema público de comunicação, que não depende de verba publicitária para sobreviver. Este cenário futuro mostra que o investimento das empresas públicas de comunicação em Web é uma aposta que dará retorno num curto prazo.
Mashups integram mídias sociais a sites e blogs
Comentários do site da TV Brasil vêm do Twitter
Na ligação entre o maravilhoso mundo do social cloud(armazenamento na nuvem) e do socialcast (distribuição pelas redes sociais) entra o mashup.
Mashup é uma aplicação que liga mídias sociais em geral a sites e blogs. Isto acontece pois serviços como YouTube, Twitter, Flickr e Facebook tornam públicas suas APIs (código de integração) para desenvolvedores produzirem mashups. Com isso, é possível que um conteúdo audiovisual publicado no YouTube, por exemplo, seja acessado através da própria ferramenta de vídeos do Google e pelo site da TV Brasil, ampliando o alcance da TV pública e multiplicando as telas do canal.
Comentários via Twitter
Além de todas as fotos e os vídeos da TV Brasil serem armazenados fora do site, os comentários também são agregados via mashups.
Citações, comentários, críticas e elogios à emissora da EBC ou a um de seus programas são exibidos no site a partir da interatividadeocorrida no Twitter.