Em tempos de smartphones, redes sociais, blogs, Mídia Ninja, etc, não é apenas o jornalista quem deve pensar em comunicação como um Direito Humano. “Se você tem um perfil no Facebook já está produzindo comunicação”, de acordo com Arthur William, jornalista da TV Escola e integrante do Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC).
Na sexta-feira (29/8), ele participou do seminário “Comunicação como um Direito Humano”, promovido pelo Conselho Regional de Serviço Social da 10ª Região (CRESSRS) para comemorar os 100 dias da gestão ‘O CRESS somos tod@s nós!’ e lançar o novo site do conselho. O seminário fomentou informações e debateu com as (os) assistentes sociais a maneira como a categoria se comunica. A participação e a distribuição das informações entre o CRESS, assistentes e sociedade é fundamental para a comunicação da nova diretoria.
A participação proporciona enfrentamentos, proposições e soluções coletivas para a resolução de questões relacionadas à precarização do trabalho, à desregulamentação de direitos, serviços e políticas e também deve ser encarada na forma de se comunicar. “Com esse seminário estamos fomentando esse debate e discutindo com a categoria. Vamos continuar avançando nesse processo e contamos com vocês para estar conosco”, salientou o Presidente do CRESS/RS, Alberto Terres, na abertura do evento.
O seminário também contou com o jornalista Rafael Werkema, assessor de Comunicação do Conselho Federal de Serviço Social (CFESS). Para ele, o assistente social deve se sentir um comunicador e ocupar espaços nas mídias, digitais e tradicionais. “A categoria precisa se identificar como fonte, pautar a entidade e não perder os espaços de entrevistas”, afirmou. Rafael apresentou um histórico do debate da comunicação no serviço social e os principais eixos da Política Nacional de Comunicação do Conjunto CFESS/CRESS. Também destacou que a categoria precisa ter voz nos movimentos sociais.
Fonte: CRESSRS.