por Arthur William Cardoso Santos | jan 16, 2015 | convergência

O jornalista Ricardo Feltrin divulgou a lista do IBOPE com as 30 emissoras mais assistidas na TV por assinatura em 2014. O destaque fica com o canal infantil Discovery Kids (4º), que passou a TV aberta Band (5º). Outro dado relevante é o crescimento do Viva (14º), canal que retransmite antigos programas da Rede Globo (1º). O Viva passou programações já consolidadas como Multishow (18º), Universal Channel (17º) e TV Cultura (15º).
Outras emissoras abertas ficaram mais para trás: RedeTV (11º) e TV Brasil (27º)
- Globo: 13,1 pontos
- Record: 3,81
- SBT: 3,20
- Discovery Kids: 1,47
- Band: 1,45
- Cartoon: 1,24
- SporTV: 0,79
- Disney Channel: 0,72
- Fox: 0,69
- TNT: 0,65
- RedeTV!: 0,61
- Megapix: 0,59
- Nickleodeon: 0,54
- Viva: 0,47
- TV Cultura: 0,42
- Space: 0,42
- Universal Channel: 0,37
- Multishow: 0,35
- FX: 0,35
- Discovery Channel: 0,33
- AXN: 0,32
- Globonews: 0,30
- Home & Health: 0,28
- Telecine Pipoca: 0,28
- Telecine Action: 0,27
- National Geographic: 0,26
- TV Brasil: 0,26
- Disney XD: 0,25
- Telecine Premium: 0,25
- ESPN Brasil: 0,23
Cada ponto do IBOPE nacional equivale a 233 mil residências com TV por assinatura.
FONTE: Ricardo Feltrin.
por Arthur William Cardoso Santos | jan 7, 2015 | convergência
O IBOPE apresentou as tendências para a mídia em 2015 durante o evento ‘Conexões IBOPE Media Rio de Janeiro’. Segundo a diretora de L&I IBOPE Media, Juliana Sawaia, as mudanças ocorridas nos últimos 15 anos impactaram três dimensões: comunicação, entretenimento e informação.
O instituto de pesquisas avalia que a rotina das pessoas está fragmentada, exigindo conteúdos cada vez mais líquidos (vídeo, áudio e texto adaptados às múltiplas plataformas para acesso em diversos momentos e lugares). De acordo com os dados apresentados, 54% das pessoas assistem TV e usam internet ao mesmo tempo. Destas, 34% comentam o que assistem, repercutindo mais fatos engraçados ou polêmicos.
Outra informação importante para quem analisa audiência é que 95% dos comentários públicos sobre TV estão no Twitter. Aliás, o microblog tem sido usado como referência para pesquisas de audiência, tanto quantitativas como qualitativas. O IBOPE está desenvolvendo o ITTR (Ibope Twitter TV Ratings) para complementar seus atuais mecanismos de medição.
O próprio Twitter já dá algumas pistas de tendências, como o ‘Flock to unlock’, ação que torna público um conteúdo ao se atingir determinada quantidade de tweets. Segundo a equipe da mídia social, os picos de acesso ao Twitter são geralmente acompanhados de aumento de audiência na TV. Outra constatação é que o uso de redes sociais eleva os batimentos cardíacos, contribuindo para o engajamento de quem adota as múltiplas telas.
Vamos à lista:
1 – Internet das coisas
Representa o futuro da computação e comunicação, ligando objetos do dia-a-dia às bases de dados da internet, permitindo integrar toda a informação e a tecnologia disponíveis à vida das pessoas.

2 – Multitelas
Adoção de distintos devices para interagir com conteúdos de mídia (televisor, computador, notebook, tablet, smartphone, rádio…)

3 – Multitarefas
Capacidade de realizar várias tarefas ao mesmo tempo e a busca pela máxima eficiência em cada tarefa executada.

4 -Educação 2.0 e 3.0
Educação personalizada, colaborativa, inclusiva e interativa, promovida por meio do uso de aplicações tecnológicas.

5 – E-commerce
Evolução do processo de compra e a internet assumindo papel crucial em todas as etapas da jornada de decisão.

6 – Snacklable Content
Conteúdos que possam ser consumidos de forma simples, rápida e flexível.

7 – Personalização
Personalização de conteúdos de acordo com as necessidades do usuário ou ainda, conteúdos oferecidos segundo o próprio hábito do consumidor, como PVR e VoD.

8 – Primetime para o realtime (TV)
Marketing real time que promove ações rápidas para potencializar o engajamento dos telespectadores durante a transmissão. Os conteúdos de baixa perenidade podem ser acessados pela tela disponível no momento (best possible screen). Vou acompanhar um jogo de futebol, por exemplo, pelo celular, computador, TV ou rádio. Já com os conteúdos de alta perenidade, as pessoas buscam a tela mais adequada para a experiência (extended screen), como ver novelas e filmes no televisor.

9 – Relacionamento
O protagonista vital da era das mídias sociais que hoje simboliza a liberdade de comunicação e conexão.

10 – Imagem / auto estima
A “selferização” da identidade e o impacto deste comportamento no cenário midiático.

11 – Editores
Necessidade de selecionar, editar e divulgar informações criando um novo paradigma na comunicação.

12 – Aldeia Global
Distâncias encurtadas pelo progresso tecnológico, interligando ideias, valores e linguagens de qualquer parte do mundo.

“A cultura da convergência é o futuro, mas está sendo moldada no presente”, Henry Jenkins.
Fonte: 15 anos de insights, por Juliana Sawaia.
por Arthur William Cardoso Santos | dez 21, 2014 | convergência
Pesquisa realizada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (SECOM) em parceria com o IBOPE revela que aumentou o tempo que o brasileiro gasta vendo televisão, porém a internet é campeã (5 horas por dia).
A pesquisa ouviu 18 mil pessoas nos 26 estados, além do Distrito Federal. O relatório completo está disponível no site da SECOM.
“Os brasileiros passam 4h31 por dia expostos ao televisor, de 2ª a 6ª-feira, e 4h14 nos finais de semana, números superiores aos encontrados na PBM 2014, que eram 3h29 e 3h32, respectivamente”.
TV e Rádio ainda são preferidos
A televisão é a mídia com maior penetração (95%), sendo que 73% a assistem todos os dias. A segunda colocação fica com o rádio, que caiu de 61% para 55% em 12 meses. Porém, a quantidade de pessoas que ouvem rádio diariamente aumentou de 21% para 30%.

Aumentou a quantidade de horas que os brasileiros ficam expostos à TV
Internet: maior tempo dedicado
Quase metade dos brasileiro acessa a internet (48%), sendo que que as pessoas que a utilizam todos os dias já somam 37%, revelando um crescimento de 11% em comparação à pesquisa de 2014. As principais plataformas de acesso continuam sendo computadores e notebooks (71%), mas os celulares encostaram (66%).
As redes sociais respondem por 92% dos acessos. As principais são: Facebook (83%), Whatsapp (58%) e Youtube (17%).

Segundo o IBOPE, horário de pico da internet é o mesmo do “horário nobre” da televisão
Jornais são os mais confiáveis e de maior atenção
Só 21% dos brasileiros leem jornais, com leitura diária de apenas 7%, contudo esse é considerado pelos brasileiros o meio de informação mais confiável. Os leitores são em sua maioria de maior escolaridade e renda: 15% dos leitores com ensino superior e renda acima de cinco salários mínimos (R$ 3.620 ou mais) leem jornal todos os dias, já entre os leitores com até a 4ª série e renda menor que um salário mínimo (R$ 740), os números são 4% e 3%.
58% confiam muito ou sempre, contra 40% que confiam pouco ou nunca. Na PBM 2014, esses valores eram de 53% e 45%. Jornais são os meios de comunicação com maior nível de atenção exclusiva. Entre seus leitores, 50% disseram não fazer nenhuma outra atividade enquanto o consome. Entre os de revista, 46%.
Revistas são pouco confiáveis
Apenas 13% dos entrevistados leem revistas. Além disso só 44% confiam muito ou sempre, contra 52% que confiam pouco ou nunca. As revistas só perdem para as novas mídias, onde reina a desconfiança: respectivamente, 71%, 69% e 67% dos entrevistados disserem confiar pouco ou nada nas notícias veiculadas nas redes sociais, blogs e sites.
Veículos públicos pouco conhecidos
Um dado importante para o governo é que suas ferramentas de comunicação são desconhecidas pela maioria da população. Só 31% já ouviu falar da TV Brasil, por exemplo. Em suas principais sedes, Rio e Brasília, esses números chegam a 45% e 41%, respectivamente. A TV NBR, canal que transmite as atividades da presidenta Dilma, só é de conhecimento de 15% dos entrevistados.
Uso simultâneo de mídias crescendo
A pesquisa IBOPE/SECOM avaliou o que as pessoas fazem enquanto usam determinada mídia. Com a Internet: 20% usam o celular, 18% assistem à TV e 8% ouvem rádio. Já com a TV: 19% usa o celular, 12% usa a internet, 7% troca mensagens e 2% lê algo.
