pesquisa midia 2014 secomA Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República) divulgou este ano uma pesquisa que avalia o consumo de mídia pelos brasileiros. O objetivo é planejar melhor a destinação das verbas publicitárias do Governo Federal.

São indicadores importantes para quem faz comunicação. Os dados mostram uma queda muito grande na leitura de impressos, principalmente de revistas. Os jornais, contudo, mostram um fôlego nos estados onde há circulação de edições populares e com linguagem mais objetiva como Metro, Destak, além de Meia Hora (Rio) e Agora São Paulo.

Isso acontece porque, apesar da queda dos tradicionais O Globo, Estadão e Folha, o acesso das classes C, D e E à educação criou um novo público leitor. Tal informação mostra que o jornal ainda é um meio de comunicação importante principalmente para o contato com a periferia das grandes cidades.

Por outro lado, a linguagem desses jornais é bem diferente da praticada por movimentos sociais. Os textos são curtos e objetivos com destaque para ilustrações e fotos.

TV e rádio lideram. Internet vem atrás

Apesar de toda presença da internet em nossas vidas, TV e rádio ainda (e digo ‘ainda’ porque mudará em breve) são os principais meios de acesso à informação da maioria dos brasileiros. De tal maneira que um movimento social não pode ignorar esses veículos e jogas todas suas fichas na internet (e vice-versa).

Planejamento de mídia é fundamental

Saber como seu público-alvo lida com as diversas mídias é essencial para fazer uma comunicação exitosa. Realizar uma pesquisa como a do Governo Federal com sua categoria é mais simples do que imagina. É possível contratar um instituto de pesquisa ou fazer uma parceria com alguma universidade que possua curso de Geografia ou Estatistica.

Com base nessas informações, será possível planejar em quais mídias atuará e com qual energia (tempo e dinheiro) em cada uma.

Saiba mais:

 

Arthur William Cardoso Santos
Arthur William Cardoso Santos

Arthur William Santos é mestre em Educação, Cultura e Comunicação (UERJ), pós-graduado no MBA de TV Digital, Radiodifusão e Novas Mídias de Comunicação Eletrônica (UFF), graduado em Comunicação Social / Jornalismo (PUC-Rio) e técnico em eletrônica (CEFET-RJ). Foi gerente executivo de Produção, Aquisição e Parcerias na EBC, além de gerenciar o setor de Criação de Conteúdos e coordenar as Redes Sociais da TV Brasil. Liderou também a área de Inovação/Novos Negócios na TV Escola. Atuou ainda na criação do Canal Educação e do Canal LIBRAS para o Ministério da Educação (MEC). Fez cursos presenciais em Harvard e Stanford sobre Inovação na Educação. Deu aulas em cursos de graduação e pós-graduação nas universidades UniCarioca, Unigranrio, FACHA, INFNET e CEFOJOR (Angola). É membro da SET (Sociedade de Engenharia de Televisão).

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