Pesquisa Brasileira de Mídia 2016 (PBM)

Pesquisa Brasileira de Mídia 2016 (PBM)

Pesquisa Brasileira de Mídia 2016 (PBM)

Pesquisa Brasileira de Mídia 2016 (PBM) é a maior análise do consumo de meios de comunicação realizada no país. O relatório consolidado pela SECOM mostra a televisão (63%) como principal mídia apesar do crescimento do acesso à internet (26%), que já passou o rádio (7%) como “meio de comunicação mais utilizado”.

Contudo, quando a pesquisa avalia a faixa etária entre 16 e 24 anos, a internet desponta como favorita. 84% dos brasileiros disseram não confiar nas notícias publicadas nas redes sociais. Na televisão, esse número é bem menor: 46%.

O celular é o principal dispositivo de acesso à internet (91%), seguido do computador (65%) e do tablet (12%). Metade dos brasileiros (50%) disse que navega pela internet todos os dias da semana. Entre 26 e 29% dos entrevistados informaram passar mais do que 300 minutos por dia utilizando a rede mundial de computadores.

Foram entrevistadas mais de 15 mil pessoas em todos os estados do Brasil. A pesquisa traz dados importantes sobre o uso de mídias como televisão, internet, rádio, revista e jornal. Essa informações ajudam a SECOM (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República) a estabelecer critérios para a distribuição das verbas publicitárias do governo federal entre os diversos meios de comunicação.

Conheça os destaques da Pesquisa Brasileira de Mídia 2015

Rádios Públicas: Brasil, Portugal, Angola, Moçambique, Macau, Timor Leste, Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe

Rádios Públicas: Brasil, Portugal, Angola, Moçambique, Macau, Timor Leste, Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe

Rádios Públicas: Brasil, Portugal, Angola, Moçambique, Macau, Timor Leste, Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe

Rádios educativas, culturais e públicas. dos países de língua portuguesa (CPLP) estão reunidas no site http://arthurwilliam.com.br/radiospublicas. O mapa foi criado inicialmente para o site da Rádio MEC e conta ainda com serviços estrangeiros em português como Rádio França InternacionalDeutsche WelleNHKVOAONU e BBC.

No Brasil, a lista enunera as emissoras da Arpub (Associação das Rádios Públicas) como Rádio NacionalEducadora FMRádio Cultura, entre outras.

Outros países da CPLP marcam presença, tais como RTP/RDP (Portugal), RNA/Luanda (Angola), RTTL (Timor Leste), RM (Moçambique), RCV (Cabo Verde) e Rádio Macau.

UNESCO apoia globalmente aplicativo RadCom do Rebaixada

UNESCO apoia globalmente aplicativo RadCom do Rebaixada

onu app radcomA principal característica de uma rádio comunitária é que ela se dirija a uma comunidade da qual faça parte, o que não significa necessariamente que seu público se restrinja ao “local”. Para o jornalista brasileiro Arthur William, é esse o sentido do aplicativo que criou, o RadCom, dedicado exclusivamente às rádios comunitárias.

aplicativo começou com um mapeamento inicial de 70 rádios e tem no momento um total de 152, originárias da América do Norte e América Latina, Europa, África e Oceania. Por ser colaborativo, a ferramenta permite que as rádios se cadastrem e passem a fazer parte dela.

Com a ajuda do escritório da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) em Bangcoc, o aplicativo chegou esta ano à Ásia, onde a questão do idioma era uma barreira.

A intenção, explica Arthur, é aproximar as rádios comunitárias e criar uma comunidade global. “Sempre senti cada rádio falando apenas para seu local. Não entendiam que a comunidade pode ser muito mais do que um território. Ela pode ser de interesses, algo que o surgimento das redes sociais já apontava”, diz.

Disponível em português, inglês e espanhol e para os sistemas operacionais Android e iOS, além de ser instalável nos computadores pessoais, o aplicativo é fácil e prático de usar. É possível fazer buscas por país, cidade e também pelo nome de uma rádio específica. Na tela inicial, o aplicativo traz alguns destaques e sugestões para o usuário.

Morador de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, Arthur já sente mudanças na própria comunidade: “Se antes ela era vista como algo pequeno, pobre e de audiência limitada, agora as pessoas passam a enxergar que fazem parte de um rede mundial. E que são ouvidas por pessoas de todo o planeta, e que podem se inspirar no que os outros estão fazendo e inspirar também. Assim, dá mais ânimo para quem faz rádio comunitária, que é um tarefa voluntária, sem fins lucrativos e muitas vezes criminalizada”.

Confira a entrevista com o autor, Arthur William, publicada pela UNESCO em Bangcoc.

Você pode nos contar como surgiu a ideia por trás do RadCom Radios?

Eu desenvolvi o aplicativo RadCom Radios para facilitar o acesso às rádios comunitárias. Enquanto eu faço rádio comunitária no Brasil, posso pensar que estou sozinho no mundo, mas isso não é verdade. Com este aplicativo, você, como um operador de rádio, pode descobrir muitas estações como a sua. Esta descoberta oferece rádios comunitárias como incentivo e motivação para continuar suas lutas diárias.

Agora sobre o desenvolvimento do aplicativo. Como ocorre?

O RadCom Radios foi desenvolvido em uma cidade pobre no estado do Rio de Janeiro. Eu acho que as inovações sempre vêm desses lugares, porque as pessoas pobres precisam ser criativas para sobreviver. Elas precisam de conhecimento tecnológico para conseguir fazer com que sua mensagem seja externalizada, e isto acontece também na rádio comunitária.

Elas têm programas inovadores e criativos, mas poucas pessoas sabem sobre eles. Suas inovações são limitadas pela potência de seus transmissores ou pelo número de pessoas que acessam seus sites. Existem outros aplicativos que você pode usar para ouvir rádios comunitárias com smartphones, mas é difícil escolher especificamente as emissoras comunitárias.

E sobre a questão do idioma? As rádios comunitárias, muitas vezes, atendem a um público com um nível linguístico muito específico. Estas transmissões ainda seriam relevantes fora destas áreas?

Outro [objetivo do aplicativo] é estabelecer uma rede mundial de informação e cultura. Eu não preciso entender tétum – idioma predominante no Timor-Leste –, por exemplo, para apreciar a música, vozes e sotaques desta região que o aplicativo pode transmitir. Isso na verdade ajuda a aproximar as culturas.

Qual o papel que você imagina que os órgãos e grupos internacionais de desenvolvimento exerçam sobre o futuro deste aplicativo?

É muito importante que as instituições internacionais como a UNESCO ajudem a promover iniciativas como esta. A participação das rádios comunitárias em todo o mundo através deste aplicativo vai ajudar na luta pela liberdade de expressão e o direito à comunicação.

FONTE: ONU Brasil.

Cadastrar rádio em aplicativos de smartphones e broadband TVs

Cadastrar rádio em aplicativos de smartphones e broadband TVs

Rádio comunitária do México em aplicativo Symbian

Rádio comunitária do México em aplicativo Symbian

O rádio é um meio de comunicação que se adapta perfeitamente ao cenário de convergência.

A informação sonora é ideal para ambientes multitarefa, quando o olhar está voltado para ações de interatividade.

Muita gente está ouvindo rádio por celulares, smartphones e TVs conectadas (smart TVs). São muitos os aplicativos que possibilitam o acesso a milhões de emissoras de todo o mundo.

Quer saber como transmitir sua rádio por esses Apps? Listei alguns serviços que agregam streamings de áudio:

Nokia Internet Radio
https://irbcast.nokia.com

Broadband TV
http://radiotime.com
Sugerir: http://radiotime.com/syndication/station.aspx

Tunin.FM (Broadband TV e iOS – iPod, iPhone e iPad)
http://w3.tunin.fm/UK/index.html

Android Online Radio
http://aor.leadapps.com/channelrequest

LifeRadio (Orange França)
Sugerir por email: partenariats-radios@liveradio.fr e suggestion@liveradio.fr

XiiaLive (Android)
www.xiialive.com
Sugerir: http://etn.fm/ e www.xiialive.com/how_to/

Radios.com.br
Adicionar: http://radios.com.br/novo/addradio.htm
Colocar endereço de streaming na caixa comentários. Condicionam uma rapidez na aprovação à publicação de seu banner no Website da rádio.

Online Radio Staions
Cadastro: http://onlineradiostations.com/submit.html

Tudo Rádio
www.tudoradio.com.br
Indicar: suporte@tudoradio.com e http://tudoradio.com/conteudo.php?conteudo=22

Radio Station World (inglês)
Incluir http://radiostationworld.com/contact/broadcaster.asp

Live-radio.net (inglês)
Incluir: http://live-radio.net/email.shtml

Rádios Online Beta
Incluir: http://radiosonline.com.br/radios/adicionar/

MyRoamer (inglês)
http://miroamer.com/list/suggest

RadioBee (inglês)
http://radiobee.com/index.php?Page=12#

App iPhone
http://radio.iapps.net.au/Sign%20Up/

 

ISDB-Tsb – Rádio Digital em convergência com TV digital

ISDB-Tsb – Rádio Digital em convergência com TV digital

ISDB-Tb é muito mais que um padrão de TV digital. A solução nipo-brasileira é um sistema multimídia que permite a convergência dos antigos serviços de rádio e televisão. Além disto, possibilita a transmissão de dados para a interatividade mais avançada possível no mundo, através o middleware Ginga.

O ISDB (Integrated Services Digital Broadcasting) possui uma flexibilidade para abrigar o chamado rádio digital: ISDB-Tsb (Terrestrial Segmented Band ou Terrestrial for Sound Broadcast).

ISDB permite transmissões HDTV, SDTV, mobile LDTV e Rádio Digital

ISDB permite HDTV, SDTV, mobile LDTV e Rádio Digital

Serviços multimídia no ISDB-Tsb

Serviços multimídia no ISDB-Tsb

O ISDB-Tsb, ou N-ISDB (Narrowband ISDB), usa os 13 segmentos do ISDB para o rádio digital. É possível transmitir áudio com três segmentos (1290 kHz) ou com apenas um (430 kHz). A configuração do uso de 1 segmento para cada estação permite que os canais de rádio digital possam ser captados por receptores de TV Digital móvel, o chamado One Seg.

Resultado dos testes do Sistema Globo de Rádio em São Paulo

Resultado dos testes do rádio digital AM em São Paulo

Testes do rádio digital AM são ruins

O Sistema Globo de Rádio considerou muito ruins os testes, tanto do DRM como do HD Radio (IBOC da iBiquity), do rádio digital na faixa de frequências de OM (Ondas Médias), popularmente conhecida pelas emissoras que operam em AM (Amplitude Modulada – 525 a 1.705 kHz). As interferências, cada vez mais fortes nas grandes cidades, impossibilitariam a recepção do rádio digital nesta faixa.

Estas interferências não atrapalham tanto a faixa de VHF, onde atualmente estão presentes as rádios FM (88 a 108 MHz) e os canais 2 a 13 (54 a 216 MHz) de televisão.

 

ISDB-Tsb em 9 países da América do Sul

ISDB-Tb em 9 países da América do Sul

ISDB-Tb (ou SBTVD) foi adotado por 12 países na América Latina, totalizando 370 milhões de habitantes:

  • Brasil
  • Argentina
  • Peru
  • Venezuela
  • Chile
  • Equador
  • Guatemala
  • Costa Rica
  • Paraguai
  • Bolívia
  • Nicarágua
  • Uruguai

E ainda, existe a possibilidade da adoção por países africanos de língua portuguesa como Angola e Moçambique, além de Botsuana. O diferencial é que lá um canal de televisão possui 8 MHz e não os 6 MHz da América Latina. Testes realizados na TPA (TV Pública de Angola) tiveram sucesso.

Receptores ISDB são baratos e convergentes

Rádios podem ser captadas por receptor de TV digital móvel - One Seg

Rádios podem ser captadas por receptor de TV digital móvel One Seg e por televisores

O ISDB-Tb já está integrado a outros serviços, como telefonia móvel e navegadores por satélite. Existem diversos modelos a venda de celulares e aparelhos de GPS com TV digital One Seg. Há também receptores para notebooks, os chamados PenTV.

Veja a lista comparativa de preços de receptores:

  • DRM – 200 euros – 455 reais
  • HD Radio (IBOC) – Entre 49 e 199 dólares – 78 e 319 reais
  • ISDB-Tb One Seg (TV) – Entre 99 e 299 reais

O problema é que os receptores One Seg que estão no mercado brasileiro só recebem o segmento central, ou sejam apenas um segmento dos 13 disponíveis.

Rádio no VHF e TV no UHF

ISDB-Tsb pode usar 1 ou 3 segmentos dos 13 disponíveis

ISDB-Tsb pode usar 1 ou 3 segmentos dos 13 disponíveis

O SBTVD utiliza a banda de UHF para o serviço de faixa larga, como televisão SD (480 linhas), HD (720 linhas) ou Full HD (1080 linhas de resolução). Em 2016, todas as emissoras de TV serão digitais e ocuparão  o UHF, deixando vagas as frequências no VHF.

Muito se discute sobre o uso do VHF após a digitalização da TV. As operadoras de telefonia estão de olho neste espaço e os radiodifusores não querem abrir mão, mas não têm uma resposta unificada sobre a destinação da banda.

Uma solução seria usar o VHF para a transmissão do rádio digital. O Japão testou o ISDB-Tsb em 4 MHz do canal 7 em Osaka e Tokyo com sucesso. Estes testes terminaram  em 31 de março de 2011.

Japão: Rádio no VHF e TV no UHF

Japão: Rádio no VHF e TV no UHF

 

A recepção do rádio digital na faixa de VHF é possível pois a transmissão do áudio acontece em faixa estreita, já uma transmissão de vídeo não é recomentada, pois é banda larga.

Operador de rede para transmissão

Operador de rede no Rádio Digital com ISDB-Tsb

Operador de rede no Rádio Digital com ISDB-Tsb

Um canal de 6 MHz do ISDB (com 13 segmentos) pode carregar vários sinais de áudio com 1 ou 3 segmentos cada. Mas, para tal, é preciso que a infraestrutura de transmissão seja compartilhada por mais de uma emissora através de um operador de rede.

O Operador de Rede (multiplex service) é comum na Europa, onde as emissoras públicas são fortes, e possui muitos benefícios:

  • Redução dos custos de transmissão
  • Menor impacto na natureza (menos antenas)
  • Isonomia na prestação do serviço
  • Facilidade de fiscalização
  • Melhor utilização do espectro eletromagnético (otimização)

BBC - Operador de Rede no Rádio Digital

BBC - Operador de Rede no Rádio Digital

No Brasil, existe a possibilidade de as rádios públicas,culturais, comunitárias, educativas e estatais serem transmitidas através de um Operador de Rede de Televisão Pública Digital, instituído pela Portaria 24/2009 do Ministério das Comunicações. Esta decisão do MiniCom reserva os canais UHF 60 a 69 (746 a 806 MHz) para as TVs públicas e as autoriza a fazer multiprogramação.

Padrão de áudio AAC

ACC (Advanced Audio Coding) é um dos mais modernos padrões de compressão de áudio existentes. Ele está presente no ISDB, no DRM e no DMB (DAB+). Por meio deste codec, é possível transmitir um áudio de alta qualidade com 144 kbps, ou até uma multiprogramação.

Multiprogramação ISDB-Tsb para Rádio Digital AAC

Transmissão de baixa potência para rádios comunitárias

Um dos grandes problemas dos padrões de rádio digital é a inadequação para emissoras de baixa potência, como rádios comunitárias (25W).

O ISDB tem uma configuração de SFN (rede de frequência única), possibilitando que várias geradoras utilizem a mesma frequência sem que uma interfira na outra. O SFN (single-frequency network) pode funcionar com diversos transmissores de baixa potência, chamados de Gap-Fillers. A ideia original é que os gap-fillers cubram as sombras (ou buracos) na transmissão em UHF, que não supera obstáculos como morros e bairros com muitos prédios.

Comparação dos custos de migração para o rádio digital:

  • DRM – US$ 70 a 90 mil
  • HD Radio (IBOC) – US$ 35 mil + US$ 5 mil (do software) = US$ 40.000
  • ISDB-Tb – US$ 25 a 83 mil

Saiba mais

Rádios comunitárias em tempos de convergência tecnológica

Rádios comunitárias em tempos de convergência tecnológica

Maria Pía Matta Cerna conhece o RadioTube

Maria Pía Matta Cerna divulga o RadioTube pelo twitter

Convergência tecnológica é uma palavra-chave das comunicações do futuro, e as rádios comunitárias se preparam para este cenário. O blog Arturo Ilha conversou com Maria Pía Matta Cerna, presidenta da Associação Mundial de Rádios Comunitárias (Amarc).

Antes do bate-papo, realizado na Rádio Santa Marta, a ativista chilena foi entrevistada pelo Radiotube, rede social de compartilhamento de áudios para emissoras livres, públicas, comunitárias, universitárias e sem fins lucrativos. Pía Matta elogiou o projeto e em seu twitter, divulgou a iniciativa da ONG Criar Brasil, representante da Amarc Brasil.

Na última assembleia mundial da Amarc, o Radiotube recebeu propostas de internacionalização, já que boa parte dos comunicadores populares presentes ao evento indicou a criação de uma ferramenta nestes moldes.

Pía Matta: a voracidade do mercado quer tudo

Já na favela Santa Marta, Pía Matta conheceu a rádio comunitária do local, fechada pela Anatel e pela Polícia Federal em maio de 2011. Ela continua operando pela internet, mas teve sua audiência reduzida já que a internet no morro é precária.

A presidente da Amarc sugeriu que a rádio pressione o governo a oferecer banda larga de qualidade na comunidade, o que permitiria a audição da estação pelo site. Ela ressaltou a importância das rádios comunitárias se apropriarem das novas tecnologias, pois, em sua opinião, o modelo de desenvolvimento vem pela televisão e pelos dispositivos móveis.

Contudo, Maria Pía Matta Cerna lembra que é preciso uma ação do Estado para garantir a presença da comunicação comunitária nos serviços convergentes, pois já existe uma forte concentração no espectro eltromagnético. Para ela, a voracidade do mercado quer tudo: “se tem 10 mil frequências e agora vai ter 100 mil, eles querem as 100 mil”.

A ativista chilena acredita ser preciso fazer algo rapidamente para corrigir a concentração, já que a comunicação comunitária chegou tarde na divisão do espectro: “isso é um problema grave, não só para a rádio, mas para a democracia no mundo”, resume.

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