rally da kennedyJogos eletrônicos estão presentes na vida de todas as pessoas. Não é coisa só de nerd não! Quem aqui, cansado do trabalho, já não abriu a Paciência no computador, jogos no Facebook ou um game no celular?!

Game é uma ferramenta lúdica para comunicação de temas áridos e que necessitam de apoio popular. Através dele, podemos demostrar uma situação com a qual todos se identificam causando solidariedade à causa do movimento social.

Uma categoria dos bancários, por exemplo, pode criar um jogo para denunciar o trabalho repetitivo de uma operador de caixa. Já os professores podem desenvolver algo que mostre a dificuldade de educar com uma sala de aula lotada.

Muitas ideias são possíveis. Para dar asas à imaginação, o sindicato deve procurar uma empresa especializada em games. Há muitas por aí, desde as mais complexas até as mais simples, inclusive algumas incubadas em universidades públicas e particulares.

Exemplo prático: Rally da Kennedy

Av Presidente Kennedy é a maior de Duque de Caxias e vive cheia de buracos. Prefeitura joga a culpa para o Governo do Estado que devolve para o prefeito. Poderíamos fazer uma grande reportagem com fotos, vídeos e texto para denunciar a situação, porém moradores de outras cidade não teriam interesse por esse tema que não os afeta.

Transformar o protesto em game ajudou a dar visibilidade à mobilização e ganhar o apoio de mais pessoas. O simples fato de ser um jogo eletrônico já cativou milhares de pessoas, dando visibilidade ao assunto tratado (buracos) e pressionando as autoridades a resolverem o problema, que, como retrata do game, colocava em risco a população, já que os buracos obrigavam os ônibus a trafegar na contra-mão.

Saiba mais:

Arthur William Cardoso Santos
Arthur William Cardoso Santos

Arthur William Santos é mestre em Educação, Cultura e Comunicação (UERJ), pós-graduado no MBA de TV Digital, Radiodifusão e Novas Mídias de Comunicação Eletrônica (UFF), graduado em Comunicação Social / Jornalismo (PUC-Rio) e técnico em eletrônica (CEFET-RJ). Foi gerente executivo de Produção, Aquisição e Parcerias na EBC, além de gerenciar o setor de Criação de Conteúdos e coordenar as Redes Sociais da TV Brasil. Liderou também a área de Inovação/Novos Negócios na TV Escola. Atuou ainda na criação do Canal Educação e do Canal LIBRAS para o Ministério da Educação (MEC). Fez cursos presenciais em Harvard e Stanford sobre Inovação na Educação. Deu aulas em cursos de graduação e pós-graduação nas universidades UniCarioca, Unigranrio, FACHA, INFNET e CEFOJOR (Angola). É membro da SET (Sociedade de Engenharia de Televisão).

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